sexta-feira, 28 de maio de 2010

Xeque-mate

Xeque. E sua Rainha derrubara mais um peão de meu exército defasado, enquanto meu bispo ainda na posição inicial F1 se preparava para defender com a própria vida meu território escasso de segurança. O Rei se acovardava em cantos, ladeado de peças prontas para o sacrifício vivo de um Rei que nem fez tanto pelo teu povo além de fugir por diversos lados.

Inúmeras rodadas à frente, algumas peças a menos de ambos os lados que já se encontram acabados igualmente. Para a Rainha alguns peões e um rei em minúsculo, para mim o Rei sem rainha, alguns peões e uma torre que já não serve quase nada. Não há mais bifurcação entre os territórios, e os acervos de energia estão quase cedendo para um fim inesperado.

O Rei G1, a Rainha G6, sem mais escapes para a covardia.
Xeque-mate.

A Rainha liga para agradecer as orquídeas.

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