Eu mesmo

um momento na eternidade,

um espaço de linha mal feito

nas curvas da sua memória.

E só.

Para trazer o amor à M. Buterflly.

"Para incinerar a poesia, assombrar a leitura

e dizer

       pra quem foi dado se perder

       está a oportunidade

       expectativa

       desastre.

"

vim

De verdade, Lully

Um, porém dois.

Tem na boca, uma carne hermética

Que ao ver a substanciação de seu próprio sorriso:

vê mesmo um olhar, mais sutil.

É, na medida imprescindível do tempo, um paralelo

O choque de velocidades-da-luz, o anagrama do espaço em ação.

Também, a inveja dos astros ou o intuito do mar

ao se ver chegar a praia. O átimo das ondas...

Com certeza, se resulta uma simples resposta:

A qual 'Lully', é o choque das velocidades

Na criação das vias lácteas
e do

pôr-do-Sol.

estigma Reilly

Surge um novo sentido à existência.

Um prenúncio da carne e dos verbos.

A matéria as sombras de tudo

Que fielmente, não sou.

Como a pele distinta das pedras ou

O casco intocável do ar, como a grama

Úmida ou o cheiro de maré.

Como o silêncio.

Como a falta de silêncio,

Como trazer de volta o inefável.

Fez das horas um gorjeio

den ada

Há quem diga que o tempo não passa
e que as horas não passam de passos
que dão o caminho infinito à imaginação.

a neve, o sepulcro

o clima, a vida

amigos. Liz

a flor intrépida de pétalas longas

oriunda do Sol, informe e cor-de-rosa.

Há quem diga que o caminho infinito

origina um distúrbio tão grande

que nos trás morte.

E há quem não diga nada.

D law T

Criar independe de big bang.

Como o tempo do meio-espaço ou o espaço do meio-tempo?

Como a ovulação dos astros, das bactérias, dos mitos.

Como a soma da luzes em velocidade.

Um procedimento ignóbil numa criação exímia.

Num filme em que 1/4 é amor

2/4 é desespero

e o resto

é criação.

Criar ção.