sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cordoalha

O cais perpetuou em mim os dias sem tuas carícias mesmo que sejam elas ainda vivas. O som solene das velas misturam o porto escuro da noite em que tua falta fere a ferro frio. Nem a lua me quis, mesmo próxima, mesmo no ponto em que ser linda não a basta, porque a minha beleza e saudade lhe pertencem como o barco ao mar ou a dor a falta.

Hoje te queria pois saudade dói
quando sentir dor só é bom havendo
os ecos de seus risos e a tônica dispersa.

dispersa nas águas do mar.

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