Não que eu desconfie da onisciência de Deus, mas viciar em sua palavra não traz nenhum exaspero para a física das coisas e nem é um contrapeso para o mal. Podia ver que o sinônimo de Deus para a moça era recompensa, dízimo, ou algo do gênero, que o seu pastor lhe influenciou a pensar, pois me surpreendia com a quantidade de vezes que a mulher afirmou, como se a pessoa do outro lado da linha não entendesse nada do que ela dizia e fosse obrigada a repetir inúmeras vezes ou como quando se responde todas as perguntas com o mesmo tá, em todas as respostas.
O fato é que a plenitude para a mulher parecia tão distante que passei a me confundir com essa afirmação - Deus sabe de todas as coisas, dentro das coisas que já sabia, assim numa infinita incógnita de conhecimento e reinado- que já me parecia incompleta, ou que faltava algo na verdadeira fonte.
Vi que assim as pessoas morrem solitárias, pois nada para elas é o suficientemente interessante que não caiba a resposta Deus sabe de todas as coisas para consolar, brigar, ou qualquer situação, pois tudo envolve tudo e deus já não é o mesmo: dista as gerações futuras que um dia serão passado, e do passado que ainda vive nas lembranças do sacrilégio de culpar indiretamente Deus de tudo, por saber de tudo.
Eu sei Quem sabe de todas as coisas, mas o embate me afronta quando vejo o quão fugaz é segui-las sem outras.
POSTADO POR GARNEL ÀS 13:20
ResponderExcluirMARCADORES: RETRATO, SEM GELO