quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Em suma, a Terra trêmula pena por nossa existência
E brame em terremotos a ânsia de nosso fim.
Vomita em lavas o desejo de nosso incêndio
E ecoa entre as colinas a beleza do próprio mundo:
Vivente do véu prata da Lua,
Do crepúsculo alaranjado do Sol,
Da verdade que o homem subsiste, e
Da ironia de ser julgado em poesias.

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