Te vejo no vão do meu dia preguiçoso, em cada vão. Na cor inquieta das flores eu talvez te veja. No caminho de volta pra casa. Te vejo quando vejo qualquer coisa de cacau. Quando a Lua é envolta por um anel de elétrons que luzem como seus olhos contra luz, te vejo. E mesmo a contraposto, que pouca vezes, inauditas, também vejo, numa doce inebria de perdão.
Quando cheiro minha blusa e sinto teu cheiro, esquecido nos longos abraços de quando te vejo na forma mais maciça de te ver.
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