nas horas constatadas pelos filiformes
ponteiros do relógio de parede.
Meu coração palpita vagamente
Vai, já não existo senão contigo.
Se não existes, se não mais quente
tenho o negrume da solidão.
No leito dos cisnes
Vai, esvai, sai, deixa-me
porque gastei o último suspiro pedindo mais.
Chorei o haver da existência.
Que morri sem conhecer.
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